Postado em 14/08/2019
Se conectar consigo mesmo é muito importante na prevenção de doenças mentais. Voltar a um estado de equilíbrio mental produz uma série de neurotransmissores que contribuem para que a pessoa se mantenha em um estado saudável e de bem-estar.
A falta de tempo não deve ser uma desculpa para continuar acumulando o estresse. Existe uma série de técnicas de relaxamento modernas e acessíveis que se adaptam perfeitamente à rotina atribulada. Você pode não ter um ofurô em casa (as propriedades físicas da água em temperatura ideal ajudam a promover o relaxamento muscular), mas nada impede que crie um ambiente relaxante para o banho. A própria música é um grande aliado no combate ao estresse. O prazer de ouvir música faz com que o cérebro libere endorfinas e serotoninas, substâncias que possuem efeito relaxante, proporcionando equilíbrio físico, mental e emocional e aliviando assim o estresse e a depressão.
Ter controle sobre a própria ansiedade é também um exercício de autoconhecimento. Empregar os cinco sentidos em atividades do cotidiano pode ser um caminho para não deixar a mente escapar para o futuro - um lugar de ansiedade - e nem fugir para o passado, mantendo o pensamento no presente.
Você já parou para prestar atenção na sua respiração? Seja na fila do banco, no ponto de ônibus ou no caminho pelo corredor do quarto até a cozinha, é possível introduzir na rotina pequenos momentos dedicados à respiração diafragmática, que aumenta a difusão do oxigênio nos neurônios e produz neurotransmissores que acalmam e neutralizam os pensamentos. Quando se utiliza corretamente a respiração diafragmática, a tendência do indivíduo é focar a atenção nos movimentos destas respirações e esses minimizam as tensões cerebrais provocadas pelos gatilhos emocionais negativos.
Apesar de simples e fáceis de serem adaptadas à rotina, essas formas de relaxamento também apresentam as suas limitações. Quando o estresse atinge um nível muito alto a ponto de tomar contornos de ansiedade, a pessoa pode passar a apresentar sintomas de doenças mentais e físicas e essas técnicas básicas deixam de ser suficientes quando aplicadas sozinhas.
As diferentes causas do estresse provocam estímulos que levam o cérebro a induzir a produção de hormônios, os quais despertam alterações comportamentais como crises de pânico e ansiedade. Dependendo do nível de estresse apresentado pela pessoa, o relaxamento ou a meditação não vão substituir um tratamento médico para uma abordagem cognitiva ou comportamental. Procure um especialista da área da saúde e melhore sua qualidade de vida.
O ASSIM SAÚDE
curte práticas que nos ajudam a lidar
com os estresses do cotidiano.